Novas carruagens da linha do Minho exibem Galo de Barcelos e Coração de Viana
Esta quinta-feira foram inauguradas as remodeladas carruagens Arco, compradas a Espanha e que circularão na linha do Minho.

As carruagens Arco entraram ao serviço, hoje, dia 28 de julho, nos comboios InterRegionais da Linha do Minho e a primeira viagem realizou-se no comboio que partiu de Valença às 09h26 com destino ao Porto, com a presença do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, o Vice-Presidente do Conselho de Administração da CP, Pedro Moreira, vários autarcas do Alto Minho e do Norte, entre várias outras Individualidades.
Esta viagem marca o início do serviço comercial destas carruagens, na Linha do Minho, onde passarão a circular, diariamente, a partir desta data.
A composição, formada por 3 carruagens Arco, oferece 161 lugares sentados, distribuídos por uma carruagem de 1ª classe (56 lugares), por uma carruagem de 2ª classe (80 lugares) e por uma carruagem bar (25 lugares).
As carruagens Arco, hoje inauguradas, podem circular a 200 quilómetros por hora (km/h), dispõem de tomadas USB para carregamento de aparelhos eletrónicos, iluminação LED, disse o presidente da CP, referindo ainda que uma carruagem “tem suporte para bicicletas“, até oito, e até “uma zona com sofás, ideal para transportar grupos de pessoas”.
Recorde-se que, em 2020, a CP adquiriu 50 carruagens a Espanha, das quais 36 são da tipologia ARCO, estando já disponíveis para entrar ao serviço, 9 destas carruagens.
As carruagens foram recuperadas nas oficinas da CP – Comboios de Portugal em Guifões, Matosinhos e envolveu a participação de cerca de 50 empresas nacionais, a que correspondeu sensivelmente 95% de incorporação nacional, empresas essas que forneceram diversos componentes, designadamente, tecidos, cortinas e assentos e peças mais complexas de mecânica e eletrónica.
Na sua intervenção em Valença, Pedro Moreira, Vice-Presidente da CP, sublinhou: “…Por cada carruagem, a CP pagou 30 mil euros à RENFE e tem um custo de recuperação da ordem dos 156 mil euros. Uma vez que o custo de aquisição de uma carruagem similar nova está estimado em cerca de 1 milhão de euros, só podemos concluir que este foi um excelente negócio e uma excelente decisão.”
As restantes 27 carruagens prosseguem o processo de recuperação na oficina de Guifões da CP, e entrarão em serviço comercial à medida que estiver concluído o processo de recuperação e a necessária homologação de circulação.



--