Braga testa sensores detetores de fumo para ataque rápido aos fogos florestais

O Concelho de Braga vai contar com uma forte estrutura para a prevenção de incêndios florestais. O Dispositivo Municipal de Vigilância e 1.ª Intervenção foi apresentado esta terça-feira, em plena Falperra, numa iniciativa que contou com a presença dos vários agentes e entidades, assim como uma mostra de meios operacionais e de veículos.
Esta apresentação contou com a presença de Altino Bessa, vereador responsável pela Proteção Civil da Câmara Municipal de Braga, que lembrou o “trabalho extraordinário deste dispositivo no âmbito da prevenção, controlo, vigilância e de combate inicial a incêndios florestais, evitando, em muitos casos, que um incêndio tome grandes proporções”.
A Proteção Civil Municipal de Braga vai testar este ano, nas zonas do Bom Jesus e do Sameiro, um projeto-piloto de deteção ultrarrápida de incêndios rurais, foi hoje anunciado.
Segundo o vereador da Proteção Civil, em causa estão oito sensores detetores de fumo, que darão o alerta e permitirão atacar os incêndios “logo nos primeiros minutos”.
O sistema, explicou o vereador, emite um alerta mediante a deteção de fumo, através de uma rede de sensores estrategicamente colocados, complementando assim a ação dos operacionais em todo o processo.
“Vamos ver se funciona”, disse Altino Bessa, admitindo que, no futuro, a tecnologia poderá ser alargada a outras áreas florestais.

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Apresentação do Dispositivo Municipal de Vigilância e 1.ª Intervenção. Foto: CM Braga |
Esta foi uma novidade deixada na conferência de imprensa de apresentação do Dispositivo Municipal de Vigilância e 1.ª Intervenção, em que foi vincada a aposta do município na Proteção Civil.
Durante a apresentação, o presidente da Câmara, Ricardo Rio, assegurou que Braga “leva muito a sério a Proteção Civil”, sublinhando que tem sido investido cerca de um milhão de euros por ano no setor.
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