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PJ identifica jovem de 14 anos por vários incêndios florestais

 



28.08.2025 - A Polícia Judiciária identificou menor de 14 anos responsável por vários incêndios florestais em várias freguesias do concelho de Fafe.


Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) esclarece que através do Departamento de Investigação Criminal de Braga, e em estreita colaboração com o Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições em Espaço Rural – Litoral Norte, identificou, no dia 28 de agosto, um menor, de 14 anos, presumível autor de vários incêndios florestais, deflagrados no período de verão, nos últimos quatro anos, nas freguesias de Seidões, Ardegão e Arnozela, no concelho de Fafe.

Durante o período de verão, as referidas freguesias foram sistematicamente assoladas por incêndios florestais, por vezes com recorrências diárias, causando preocupação entre as populações locais e consumindo vários hectares de floresta.

Dada a persistente recorrência dos incêndios naquelas zonas, foram encetadas e desenvolvidas diligências ininterruptas de investigação pela PJ, que culminaram agora com a identificação do suspeito, que procedia às ignições por meio de chama direta, com recurso a fósforos, esclarece o comunicado.

No comunicado, a PJ refere ainda que "no presente ano, o mesmo menor, residente em Seidões, fazendo incursões em diversas zonas florestais locais, recorrendo, por vezes, à utilização de uma trotinete, incendiou vários montes, colocando-se logo de seguida em fuga, em direção à sua residência, onde permanecia refugiado".

Segundo a PJ, o menor terá atuado num quadro de revolta e frustração, dado o seu parco rendimento escolar e a manifesta precariedade das suas relações sociais, não sendo de descartar a possibilidade de, em algumas das situações, ter mesmo atuado em grupo.

Os vários locais onde os incêndios ocorreram situam-se em zonas com elevado potencial de propagação a manchas florestais de grandes dimensões, gerando assim enormes riscos, potencialmente agravados pela abundante carga combustível ali existente e pela própria orografia da região.

As diligências realizadas permitiram a recolha de um sólido acervo probatório e levaram à identificação e interpelação do adolescente, que confessou os factos, seguindo-se comunicação ao Ministério Público, para prosseguimento dos respetivos trâmites, nomeadamente, em sede do Tribunal de Família e Menores, esclarece a PJ.

Fonte: PJ